Se voltarmos dez anos no tempo só para analisarmos como um site de internet se parecia, encontraríamos algo bastante rudimentar em comparação ao que temos hoje. Interfaces constituídas por frames, hiperlinks mantidos em azul, botões e gifs animados - que atualmente renderiam motivos para não voltar mais àquela página. Entretanto, resumir a atuação do webdesigner a apenas deixar interfaces bonitas e saber trabalhar com softwares gráficos é eliminar uma série de estudos (indispensáveis) na formação de um bom profissional.
Entretanto, antes de chegarmos ao webdesign propriamente dito, é preciso saber que esta profissão é um dos braços do design aprendido nas faculdades. Por isso, é importante ter em mente que ser um bom designer pouco tem a ver com saber aplicar filtros de Photoshop com maestria, tampouco criar formas e layouts a esmo. Se você deseja trabalhar como webdesigner, precisa saber que a faculdade envolve três grandes áreas: o design gráfico, design de produto e design de moda.
O que é o webdesign?
O trabalho do webdesigner não se resume a criar apenas as interfaces. Muitos deles podem desenvolver aplicações web, afinal, muito do webdesign passa por linguagens de marcação e programação. Entretanto, é importante não confundir as atribuições desses profissionais com as dos desenvolvedores web. Os webdesigners têm como maior preocupação desenvolver uma interface sólida que garanta o perfeito entendimento do conteúdo e a qualidade de navegação. Os focos são bastante diferenciados, porém nada impede ambos de acumularem as funções.
Quais programas eles usam?
Para ser um bom webdesigner você precisa saber linguagens de marcação como HTML, XML, XHTML, linguagens de folhas de estilo (CSS, XSL), assim como algumas formas de script como JavaScript, PHP e ASP. Não é necessário saber as essências dessas linguagens, porém é bom tê-las bem trabalhadas para casos em que o projeto envolva fazer alterações estruturais em templates e outros usos. Já que haverá a necessidade de saber usar PHP e ASP, é importante saber como trabalhar com bancos de dados MySQL e PostgreSQL.
Em termos de software, o webdesigner irá utilizar técnicas do design aplicadas em softwares como o Adobe Photoshop, Illustrator e Fireworks para gerar imagens; Adobe Dreamweaver para trabalhar com CSS e linguagens de marcação; e Corel Draw para trabalhar com imagens em vetor. Esses programas oferecem precisão e facilidade para a compreensão de ferramentas, filtros e controles que garantem um bom aproveitamento da técnica aprendida na faculdade. Contudo, existem alternativas gratuitas aos editores de imagem, como por exemplo o GIMP. Alguns sites exigem animações interativas; para isso, o Adobe Flash é uma das ferramentas chave!
Entretanto, ao contrário do que algumas pessoas podem pensar, o webdesigner é um dos profissionais que mais precisa estar atualizado. O mercado de trabalho para estes especialistas é abrangente e requer estudo das teorias de cores, formas, além de noções de fotografia, história da arte e até mesmo marketing. Afinal é preciso conhecer muito bem o público que irá acessar aquele site ou aplicativo para poder adequar o design para as características que agrada a eles.
Áreas de atuação
- Análise de contexto
- Propósito
- Análise de público
- Adequação ao conteúdo
- Compatibilidade e restrições (navegadores, fontes etc)
Segue-se então a etapa de criação da interface, montagem dos HTMLs, folhas de estilo e demais recursos, seguida pela fase da implementação do projeto e execução de testes. Assim, se você quer ser webdesigner, deve saber que é preciso trabalhar com um resumo daquilo que o projeto deverá conter. A partir daí, é preciso fazer uma série de análises, testes e estudos a respeito das cores utilizadas, fontes, formas e vários outros aspectos.
Como está o mercado de trabalho?
Em termos de rotina de trabalho, a demanda depende bastante do lugar em que o webdesigner trabalha. Porém, o mercado tem sido ameaçado pelo que os designers chamam de “sobrinhos”. Esses “sobrinhos” nada mais são do que um usuário que até possui alguns conhecimentos de utilização de software e que começam a fazer sites para amigos e familiares. Mais tarde eles passam a fazer parte de uma parcela “não especializada”, que consegue roubar clientes dos designers profissionais por oferecerem um preço menor.
A média nacional de salários pagos a webdesigners fica em torno de R$ 1.100,00 para um webdesigner pleno. Os valores pagos a um profissional nível “master" pode chegar a R$ 1.417,00, de acordo com o Banco Nacional de Empregos. Contudo, dependendo do projeto a ser realizado, o profissional pode chegar a receber mais que o dobro desses valores, caso o cliente peça interfaces elaboradas e vários recursos. Por isso, sempre existe a alternativa de trabalhar de maneira independente, com projetos isolados.
Fique ligado para mais dicas sobre as profissões ligadas à internet e à tecnologia!
Até a próxima!
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/2934-profissao-webdesigner.htm#ixzz1SYnT9VPr
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