Pensando em revolucionar a maneira como lâmpadas são usadas há séculos, o designer Tien-Ho Hsu apresentou durante o concurso de otimização de energia e iluminação Lite-On Award 2011 uma proposta interessante. Sua premiada Eco Light é uma lâmpada com o mesmo formato das tradicionais, compostas por bulbo de vidro e filamento de tungstênio. Exceto pelo visual que remete às outrora quentes maravilhas incandescentes, a Eco Light possui um pé na modernidade ao propor a substituição dessas matérias primas por papel. Papel?
Por mais incompatível que aparente ser a coexistência entre papel e calor, Tien-Ho Hsu demonstrou que a Eco Light é viável em inúmeros aspectos. Além de minimizar o uso de materiais metálicos e de vidro, a escolha pelo papel ainda colaboraria com o movimento de reciclagem vigente.
Como se isso já não fosse suficientemente grande, o projetista ainda advoga que tanto o visual da embalagem da Eco Light quanto sua forma de armazenamento e exposição em lojas facilitaria o transporte, zerando as perdas por quebra de bulbos em vidro. Além disso, o design facilitaria a identificação pelo consumidor e daria um especto bacana às seções de lojas em que elas estariam dispostas.
De acordo com o conceito, seu uso é bastante simples: bastaria “reabastecer” a base metálica rosqueada da Eco Light com seu bulbo em papel, com a simples inserção desses à peça, através do uso de conectores de energia. Ao fim da vida útil do produto, sua porção em celulose poderia ser descartada em qualquer lixo específico para este material.
Via Yanko DesignTE
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